O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder da oposição na Casa, protocolou um pedido no Tribunal de Contas da União (TCU) em que solicita ao secretário Especial de Cultura, Mário Frias, a devolução dos recursos utilizados durante a viagem do governista e de seus assessores à Nova York, nos Estados Unidos. O parlamentar considerou o motivo da viagem, que custou cerca de R$ 78 mil aos cofres públicos, como “esdrúxula”. O congressista solicitou ao órgão “a tomada de todas medidas cabíveis para a investigação de adequação aos ditames constitucionais e legais das viagens realizadas pelo Secretário Especial de Cultura, Mario Frias, e assessores aos Estados Unidos, imputando-se aos responsáveis a condenação de ressarcimento ao erário dos gastos indevidos e as sanções cabíveis.”
Frias e seu secretário adjunto, Hélio Ferraz de Oliveira, permaneceram em Nova York, nos Estados Unidos, entre os dias 14 e 19 de dezembro. Classificada pela pasta como urgente, a viagem foi avisada com 15 dias de antecedência e previa uma reunião do secretário com o lutador de jiu-jitsu Renzo Gracie. De acordo com dados do Portal da Transparência, somente com as passagens de avião, comprados de classe executiva, Mário gastou cerca de R$ 26 mil. Tanto o governista quanto seu assessor gastaram quase R$ 40 mil cada durante os cinco dias que permaneceram na cidade norte-americana.