Logo após a vitória do Palmeiras diante do São Paulo, na noite da última quinta-feira, 10, pelo Campeonato Paulista, o técnico Abel Ferreira foi questionado sobre a possibilidade de deixar o Verdão nos próximos dias. Após recusar uma oferta de prorrogação de vínculo com o Alviverde, o treinador foi sondado por Benfica, de Portugal, e Granada, da Espanha. Sincero, o português admitiu que irá ouvir as propostas do exterior, mas recordou que possui contrato com o Alviverde paulista, que é válido até 31 de dezembro deste ano.
“Vocês já me conhecem, é para a torcida que eu falo diretamente. Já fui muito claro. Tenho contrato. No futebol tudo é possível, mas estou aqui para ouvir o que o clube tem para me dizer. Tudo no tempo de Deus. Vocês sabem a ligação que tenho com esses jogadores, é muito forte. Somos uma família de trabalho, ganhamos e perdemos juntos. Choramos de alegria e de tristeza juntos. Vou ouvir o que o clube tem a me dizer, e depois tudo a tempo de Deus. Lembrando que tenho contrato”, falou Abel Ferreira, em entrevista coletiva concedida ainda no Morumbi.
Já quanto ao Choque-Rei, Abel Ferreira disse que aprovou a postura do time no início do jogo, quando abriu vantagem com Rony. Para o treinador, no entanto, faltou manter a mobilidade no restante da partida. “Nos primeiros 15 minutos estivemos muito bem, depois houve uma reação e entrou o lado mental do jogo. Depois dos 15 minutos, por estar em vantagem, começamos a não ser tão fortes sobretudo nos gatilhos de pressão e nos momentos que tivemos a bola, não termos essa mobilidade para passar e dar linha de passe. Sabemos que o adversário ia reagir e que teríamos de defender mais, mas temos de continuar no momento que temos bola a mesma dinâmica. Foi só isso que faltou. No momento com a bola continuar com a mesma atitude mental”, afirmou o comandante, que voltará a dirigir o Palmeiras no próximo domingo, 13, diante do Santos, no Allianz Parque.