A falta de vacinas na União Europeia pressiona os políticos do bloco a buscarem alternativas. A Alemanha, por exemplo, já considera encomendar os imunizantes da China e da Rússia para acelerar seu programa. O ministro da Saúde local chegou a declarar o que já vem sendo dito no Brasil há bastante tempo: se uma vacina é considerada eficaz e segura, deve ser adotada independente de seu país de origem. A Alemanha só vacinou dois milhões de pessoas até agora — o Reino Unido já está na marca de 10 milhões de doses aplicadas.
A Rússia declarou que pode fornecer até 100 milhões de doses da Sputnik V para a União Europeia até a metade deste ano. Os fabricantes inclusive já entraram com pedido de licença das autoridades do bloco e aguardam a análise. Já a vacina chinesa sendo cogitada pela Alemanha é a da Sinopharm. Pfizer e AstraZeneca prometeram, nos últimos dias, compensar os atrasos na entrega de doses para a União Europeia.
Fonte: Jovem Pan