A diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta quinta-feira, 20, o uso emergencial da CoronaVac para crianças e adolescentes não imunocomprometidas de 6 a 17 anos. O pedido para inclusão feito pelo Instituto Butantan no dia 15 de dezembro de 2021 previa a administração do imunizante em crianças de 3 a 17 anos. Os integrantes da Anvisa, no entanto, deliberaram que ainda não há informações suficientes para comprovar a segurança do uso desta vacina em menores de 6 anos. Esta foi a segunda solicitação do Butantan para o uso da CoronaVac no grupo. O primeiro pedido, apresentado em julho do ano passado, foi negado devido à limitação de dados dos estudos sobre segurança e eficácia apresentados naquele momento.
Com as novas pesquisas, a diretoria colegiada da Anvisa decidiu pela aprovação da CoronaVac para crianças e adolescentes de 6 a 17 anos. Diferente da Pfizer, a vacina utilizada no público infantil terá a mesma formulação da aplicada em adultos. Também será administrada a mesma dose de 600 SU, com intervalo de 28 dias entre as duas aplicações. “As manifestações da gerência de produtos biológicos, da gerência-geral de medicamentos e produtos biológicos, da gerência de fármaco-vigilância, assim como das sociedades médicas partícipes destes processo, permitiram a esta relatoria concluir que, ressalvadas algumas incertezas ainda existentes, os benefícios conhecidos e potenciais da vacina CoronaVac superam os riscos conhecidos e potenciais inerentes a esta vacina. Desta forma, estou convicta de que ela atende os critérios necessários de qualidade, segurança e eficácia para o uso emergencial na população pediátrica de 6 a 17 anos que não sejam imunocomprometidas”, disse a diretora Meiruze Sousa Freitas, relatora do pleito.
Fonte: Jovem Pan