A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou estar trabalhando com as empresas que desenvolveram as vacinas contra a Covid-19 aplicadas no Brasil sobre o impacto gerado pela variante ômicron. Segundo a Anvisa, as fabricantes já estão fazendo estudos para avaliar possíveis mudanças de desempenho nos imunizantes de Pfizer, Janssen, AstraZeneca e SinoVac – estas duas últimas representadas no Brasil por Fiocruz e Instituto Butantan, respectivamente – e a agência pediu informações sobre as pesquisas em andamento. “A Anvisa mantém o compromisso de atuar juntamente com as autoridades internacionais e as empresas envolvidas para permitir que as atualizações nas vacinas, caso necessárias, sejam realizadas com agilidade, mantendo o perfil de qualidade, eficácia e segurança”, disse a empresa em nota. A agência também reforçou a importância da vacinação como melhor forma de combater as infecções pelo coronavírus.
Detectada pela primeira vez na África do Sul, a ômicron tem um conjunto de cinquenta mutações e tudo indica que ela seja mais transmissível que as outras variantes. Contudo, ainda não se tem informações sobre a letalidade da nova cepa, nem sobre como ela interage com as vacinas já existentes, podendo ser necessária uma atualização dos imunizantes. Até o momento, o Brasil já tem três casos confirmados da ômicron, todos em São Paulo e vindos do exterior, ao mesmo tempo em que a campanha de vacinação nacional segue avançando – 62,72% já foi completamente vacinada, seja com as duas doses ou com a vacina de dose única.
Fonte: Jovem Pan