O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, comemorou, nesta quarta-feira, 28, a queda no número de casos e óbitos pela Covid-19 no Brasil, mas ressaltou que o país ainda vive um momento de muita seriedade no combate à pandemia. Após a reunião do Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento da Pandemia da Covid-19, o ministro afirmou que governo permanece atento ao estoque de oxigênio medicinal e dos medicamentos do “kit intubação” nas redes de saúde. “Essa queda tem causado uma menor pressão sob o nosso sistema de saúde e diversos Estados já relatam uma situação mais confortável de disponibilidade de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Com isso, há uma menor pressão em relação a insumos estratégicos. Mas, mesmo assim, o governo está atento”, diz Queiroga. Para complementar o estoque, o governo federal recebeu 13 carretas de oxigênio importadas do Canadá pela White Martins. O país ainda conta com medicamentos do “kit intubação” enviados pelo governo da Espanha e com uma doação de remédios realizada por um grupo de empresas liderado pela Vale do Rio Doce.
Sobre as vacinas contra a Covid-19, Queiroga ressaltou que o ritmo de vacinação depende de vários fatores, como a entrega de Ingredientes Farmacêutico Ativo (IFA), originários sobretudo da China, e da entrega dos imunizantes produzidos pelo Instituto Butantan e pela Fiocruz, que sofrem com atrasos por questões logísticas e operacionais. “O governo federal tem se empenhado muito, seja via diplomática em parceria com o Ministério das Relações Exteriores, seja através de ações diretas com os fabricantes desses insumo”, assegurou o ministro. Por conta do calendário incerto de entrega de vacinas, o Ministério da Saúde atualizará, semanalmente, nas terça-feiras, o cronograma com as doses confirmadas. O ministro se reunirá na sexta-feira, 30, com o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, para discutir a disponibilidade mundial de imunizantes e ações para o combate à pandemia no Brasil.
Fonte: Jovem Pan