Uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, a Apple teve um trimestre excelente em termos de resultados financeiros entre outubro e dezembro de 2021: a receita foi para US$ 123,9 bilhões (R$670 bilhões), uma alta de 11% na comparação com o último trimestre de 2020, e que se tornou a maior da história. O lucro de US$ 34,6 bilhões (R$ 187 bilhões) representou uma alta de 21% ante 2020 – ambos os resultados ficaram acima do que era esperado pelo mercado. A maior fonte de receitas continua sendo a venda de iPhones: US$ 71,6 bilhões (R$ 387 bilhões) no trimestre passado. Em segundo lugar, vem a alta dos serviços, categoria que engloba pacotes de assinatura de músicas, filmes e nuvem, nos quais a empresa tem apostado bastante nos últimos anos e que totalizou US$ 19,5 bilhões (R$ 105 bilhões).
Acessórios e ‘vestíveis’, como o AppleWatch e os fones de ouvido AirPods, somaram US$ 14,7 bilhões (R$ 79 bilhões), os computadores totalizaram Macs US$ 10,8 bilhões (R$ 58 bilhões) e o iPad resultou em US$ 7,2 bilhões (R$ 38 bilhões). O iPad foi a única divisão que apresentou queda nas vendas, o que foi atribuído pela empresa à escassez mundial de chips, causada pela alta demanda de semicondutores. Essa situação ainda pode vir a causar problemas maiores para a Apple caso também afete a produção de iPhones, carro-chefe da empresa. No entanto, a empresa declarou a investidores que a situação da escassez de chips deve se normalizar, sem dar mais detalhes. Recentemente, a Apple se tornou a primeira empresa a atingir o valor de mercado de US$ 3 trilhões (R$ 16 trilhões).
Fonte: Jovem Pan