Renato Gaúcho foi apresentado na tarde desta segunda-feira, 12, como novo treinador do Flamengo. Em entrevista coletiva ao lado de dirigentes flamenguistas, o técnico, que substitui Rogério Ceni, explicou porque recusou os convites de Corinthians e Santos após ser demitido do Grêmio, em abril deste ano. “Quando saí do Grêmio, a primeira coisa que fiz foi entrar de férias. Foram cinco anos, precisava curtir um pouco minha família. Precisava respirar novos ares. Mas não saí do Grêmio pensando no Flamengo. Recusei convites de Santos e Corinthians porque eu precisava de férias. No momento que descansei, apareceu o convite do Flamengo. Essa oportunidade eu peguei. Já descansei e estou realizando meu grande sonho”, disse.
Emocionado, Renato Gaúcho afirmou que está realizando um sonho. “Acima de tudo é um prazer estar aqui, com essa oportunidade, para treinar esse grande clube. Há uns dois, três anos, eu falei que tinha esse sonho. E hoje estou realizando. Acho que todo treinador tem que treinar grande e alto, acho que treinar o Flamengo é a mesma coisa que treinar a seleção brasileira”, comentou o técnico, que teve quatro passagens pelo clube enquanto era atleta profissional. “É emocionante. Título é sempre título. Hoje à frente do Flamengo é um título que eu ainda não tenho como treinador. Lembro até hoje de ter dado volta olímpica em 87 no Maracanã. Espero que com esse grupo, agora como treinador, eu possa realizar esse sonho”, completou.
Ao falar do grupo flamenguista, Renato também exaltou o elenco e falou em continuar brigando por títulos. “O elenco é maravilhoso, muito forte. Se vai ganhar tudo, vamos trabalhar para isso. Palmeiras, Atlético-MG também querem. Todo mundo quer. Qual clube que entra na competição e não quer ganhar? Mas o elenco do Flamengo é forte, sim. Perdeu algumas peças? Perdeu. Mas ainda é muito forte”, ressaltou o técnico, que não se vê amedrontado com a sombra de Jorge Jesus. “Na época do Jorge, ele fez um excelente trabalho, conquistou. Domenec e Ceni tentaram, e eu vou continuar tentando também. Mas cada um tem seu trabalho, suas ideias. Todos eles, antes do Jesus, o próprio Jesus, depois o Dome, Ceni, todo mundo tentou. Eu vou continuar tentando e trabalhando. Se todo clube que contratasse um treinador tivesse 100% de certeza que seria campeão, ele assinava um contrato de 10 anos.”
Fonte: Jovem Pan