Arthur Lira diz que ‘não há possibilidade clara’ de revogação da PEC da bengala

Arthur Lira falou sobre uma possível candidatura, caso seja reeleito deputado federal, para ser novamente o presidente da Câmara

A possível aprovação da proposta que revogação a chamada PEC da Bengala não é consenso no Congresso Nacional. Embora seja defendida pela relatora, deputada Chris Tonietto, como uma matéria que trará a renovação dos cargos no judiciário, o presidente da Câmara, Arthur Lira, enxerga o texto “polêmico” pode não receber o aval do plenário. “Há uma larga diferença entre as matérias que são aprovadas na Comissão ou nas comissões e as que conseguem chegar ao plenário. São dois quóruns diferentes. Ali, as lideranças tem mais ingerência na indicações dos sues membros. A partir do momento que uma PEC é aprovada, ela precisa ser aprovada na comissão especial e ir a plenário em dois turnos. Então, não há possibilidade clara de qualquer PEC ou proposta que seja aprovada em uma comissão com uma condição imediata do plenário, muito mais em uma PEC polêmica como essa”, explicou, em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan. No geral, a PEC da Bengala busca reduzir de 75 anos para 70 anos a idade para aposentadoria compulsória, o que atingiria os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e, com a mudança, fazer com que o presidente Jair Bolsonaro indique mais dois nomes para a Suprema Corte.

Ainda sobre o Congresso Nacional, Arthur Lira falou sobre uma possível candidatura, caso seja reeleito deputado federal, para ser novamente o presidente da Casa e sobre o cenários para as eleições de 2022. Na visão dele, com o fim das coligações partidárias, mudanças significativas devem acontecer na próxima legislatura, mas reconheceu que a tendência é de contínuo apoio ao Bolsonaro. “O Progressistas faz parte da base do governo. Ele tem o presidente do partido [Ciro Nogueira] como ministro da Casa Civil. Por enquanto, o entendimento é de apoio ao presidente Jair Bolsonaro e sua reeleição”, pontuou. Já a respeito da candidatura à presidência da Câmara, Lira disse que o pleito está “lá na frente”, mas que se continuar com apoio dos parlamentares, pode se candidatar. “Mas isso não será decidido agora, condicionando uma eleição ou não eleição de Bolsonaro”, finalizou.


Fonte: Jovem Pan

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