Atlético-MG critica decisão de Kalil sobre proibição de público e diz ter cumprido protocolo contra o River

Aglomeração da torcida do Atlético-MG no Mineirão em partida diante do River Plate, pela Libertadores

O Atlético-MG emitiu um comunicado na tarde desta segunda-feira, 23, criticando o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, que novamente proibiu a presença de público na capital de Minas Gerais após as aglomerações nas partida da semana passada entre Galo e River, pela Copa Libertadores, e Cruzeiro x Confiança, pela Série B do Campeonato Brasileiro. Em nota, a diretoria diz que, com apenas 30% de sua capacidade e público testado, os jogos “não representam risco maior do que feiras, shoppings, transporte público e outros.”

“O Galo entende ser adequada a reabertura desses estabelecimentos, bem como de bares, restaurantes, teatros, escolas, cinemas e eventos, que já estão autorizados na capital mineira. O que não se entende é o porquê de se tratar diferentemente os jogos de futebol. Quantas famílias, afinal, dependem do movimento do futebol? O avanço da vacinação em BH não está muito dissonante daquele registrado em cidades da Europa e dos EUA, onde torcedores já frequentam estádios com carga muito superior a 30%. O que toda a população brasileira espera, depois de quase um ano e meio de confinamento e restrições, é que o avanço da vacinação permita a volta gradual das atividades em diferentes áreas, como já vem acontecendo em várias cidades, inclusive nesta capital”, prossegue o comunicado.

Após a repercussão negativa da partida do Atlético-MG contra o River, onde mais de 17 mil pessoas se aglomeraram no Mineirão para acompanhar o jogo das quartas de final da Libertadores, o prefeito disse que ficou desesperado com as imagens. Em nota, o Atlético-Mg assegurou que não excedeu o limite de 30% estabelecido pela Prefeitura. “Sobre as declarações do prefeito, colocando em dúvida a quantidade de pessoas no estádio, o Atlético afirma que o público total foi de 17.030 pessoas, abaixo, portanto, dos 30% permitidos. Além dos torcedores, estavam presentes cerca de mil pessoas que trabalharam no jogo, entre as equipes do Galo e do Mineirão. Os números estão abertos a eventuais auditorias, para que não reste dúvida quanto à lisura nos procedimentos de Clube e Mineirão”, disse o Galo, que também negou ter dado ingressos aos torcedores das organizadas. “A atual gestão não adota a prática de doar ingressos ou materiais esportivos para quem quer que seja. Todos os ingressos foram, portanto, vendidos”, completou.


Fonte: Jovem Pan

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