Número 1 do mundo no tênis simples masculino e campeão das últimas três edições do Australian Open, o sérvio Novak Djokovic informou nesta segunda-feira, 18, que não sabe se competirá no primeiro Grand Slam do ano. O motivo? A exigência de vacinação contra a Covid-19. A Austrália sofreu bastante com a pandemia e, para sediar o evento, o governo estabeleceu que todos os envolvidos se vacinassem contra a doença. Além disso, os atletas precisam cumprir quarentena de 14 dias ao desembarcar no país. No entanto, Djokovic não se vacinou contra a Covid-19 e criticou a decisão dos organizadores. “O principal problema é que, se você estiver em um avião com uma pessoa positiva, esteja você vacinado ou não, automaticamente terá que ficar no quarto por 14 dias. Isso aconteceu com Viktor Troicki em janeiro deste ano. Não só ele, mas também 70 jogadores tiveram que ser colocados em quarentena. Conversei com muitos jogadores e isso é algo de que todos não se lembram”, disse em entrevista ao jornal sérvio Blic.
“Gostaria que os jogadores se unissem um pouco mais, seja através da PTPA ou algo independente ou através do ATP ou WTA, apenas para serem relevantes de alguma forma em algum processo de tomada de decisão”, acrescentou. “Não sei se vou para a Austrália, não sei o que está acontecendo. Atualmente, a situação não é nada boa. A mídia se tornou … não tenho palavras para descrever. Isso espalha medo e pânico entre as pessoas e não quero participar dessa divisão. Eu sinto que todos são hostis. Não quero dar a eles um motivo para escrever algumas coisas sobre mim”, finalizou o tenista. Djokovic é o maior vencedor da história do Australian Open. O torneio começa em 17 de janeiro de 2022 e vai até dia 30. Segundo a organização, para participar do evento os atletas precisam tomar uma decisão até o dia 23 de outubro, para ter tempo hábil de completar a imunização.
Fonte: Jovem Pan