A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou nesta terça-feira, 26, que a aeronave que levava o presidente do Palmas Futebol e Regatas e outros quatro jogadores do time estava apta para voar e com a manutenção em ordem, mas não possuía permissão para realizar o serviço de táxi aéreo, podendo ser utilizada apenas pelos proprietários ou em voo não remunerado. De acordo com o órgão, está em curso uma apuração para para averiguar “se houve alguma irregularidade na prestação do serviço”. O acidente em Porto Nacional, no Tocantins, do último domingo, deixou seis mortos: o mandatário do clube, Lucas Meira, os atletas Lucas Praxedes, Guilherme NOÉ, Ranule e Marcus Molinari, além do comandante Wagner.
“Em relação à aeronave de matrícula PT-LYG não há registro na ANAC para alteração de propriedade, que atualmente é registrada em nome de CONSTRUT.MEIRELLES MASCARENHAS LTDA. A Agência está apurando o tipo de transporte executado no momento do voo para averiguar se houve alguma irregularidade na prestação do serviço Cabe esclarecer que a aeronave em questão estava apta a voar e com a manutenção em dia e que, por ser privada, só poderia ser usada pelos proprietários ou em voo não remunerado”, informou a Anac em uma nota oficial.
O avião caiu momentos após levantar voo de um pequeno aeroporto no distrito de Luzimangues, em Porto Nacional. A aeronave tinha acabado de decolar e acabou atingindo o solo em um matagal, logo após a cabeceira da pista. O time do Tocantins jogaria contra o Vila Nova, em Goiânia, nesta segunda-feira, pelas oitavas de final da Copa Verde. O Palmas também tinha um jogo pelo Campeonato Tocantinense nesta quinta, no estádio Nilton Santos, em Palmas, contra o Araguacema.
Fonte: Jovem Pan