Os militares de Israel voltaram a bombardear a Faixa de Gaza nesta quarta-feira, 16, dias após o anúncio de cessar fogo, há 15 dias. Os bombardeios que duraram 11 dias deixaram 250 palestinos e 13 israelenses mortos, e danificaram mais de 16 mil casas. Segundo as autoridades, o ataque aconteceu em represália ao grupo militante Hamas que enviou balões incendiários ao sul de Israel. De acordo com os militares israelenses, as bombas atingiram complexos do Hamas que eram utilizados como instalações e locais de reunião para operações terroristas nas Brigadas Khan Yunis e Gaza. A mídia palestina afirmou que o ataque causou danos a algumas propriedades, mas não há relatos de feridos. Os últimos dias têm sido cercado de tensões em Israel, desd que um novo governo assumiu o país no último domingo.
Naftali Bennet venceu as eleições e desbancou Benjamin Netanyahu do cargo de primeiro-ministro. Em um de seus primeiros atos, o governo de coalisão autorizou uma marcha judaica de ultradireita em áreas palestinas da cidade de Jerusalém na noite de terça-feira, o que causou revolta e ameaças do Hamas. De acordo com opositores do governo, o gesto é de desrespeito aos palestinos e pode gerar confusões. Bennet é um crítico ferrenho do Hamas. Em 2019, quando foi nomeado ministro da Defesa, ele chegou a dizer que quem lança balões incendiários são “terroristas” que deveriam ser mortos.
Fonte: Jovem Pan