O preço do barril de petróleo americano WTI chegou a US$ 116,57 nesta quinta-feira, 3, um recorde desde 2008, enquanto o tipo Brent, — referência para a Petrobras — atingiu US$ 119,84, o maior registro desde 2012. Os aumentos constantes estão sendo provocados pela guerra na Ucrânia, com invasão de forças militares russas. A Rússia é a terceira maior produtora de petróleo do mundo e, sob sanções de diversos países, que se opõem a suas ações bélicas no país vizinho, as exportações do combustível fóssil têm se tornado mais difíceis. Após atingir as máximas, por volta das 12h, pelo horário de Brasília, o West Texas Intermediate (WTI) registrava queda de 1,4%, a US$ 109,24. Já o Brent cedia 1%, a US$ 111,89.
Há dias, o preço dos barris de petróleo vem batendo recordes por causa da guerra na Ucrânia. No Brasil, a situação gera temeridade diante da possibilidade de aumento no preço da gasolina e do diesel, já que a Petrobras, responsável pela taxação dos combustíveis no mercado interno, possui atualmente uma política de preços de paridade ao preço internacional, guiada pelo dólar e pelo barril do petróleo. As projeções do mercado são de que o barril chegue a custar US$ 120 e a gasolina brasileira possa atingir R$ 10. Na Europa, o preço do gás também teve alta recorde nesta quinta, renovando seu máximo histórico ao atingir US$ 2.279 por mil metros cúbicos, de acordo com a bolsa ICE Futures, com sede em Londres. O preço máximo, de US$ 2.279, foi atingido às 5h29, no horário de Brasília. O preço estimado no dia anterior era de US$ 1.900. O preço do gás na Europa vem mostrando forte volatilidade nos últimos dias, já que a Rússia é um dos principais fornecedores do elemento para o continente.