Biden não pretende retirar tarifas impostas à China imediatamente

Biden afirmou que pretende lutar contra práticas abusivas da China, como o roubo de propriedade intelectual

O democrata Joe Biden afirmou nesta quarta-feira, 2, que não pretende retirar as tarifas de 25% impostas às importações da China assim que assumir a presidência dos Estados Unidos em janeiro. Em entrevista ao jornal norte-americano The New York Times, o democrata declarou que não fará “movimentos imediatos” em relação à medida, que foi aplicada por Donald Trump, sem antes desenvolver estratégias de parceria com países asiáticos e europeus. “A melhor estratégia com a China é aquela em que nossos aliados – ou pelo menos aqueles que costumavam ser – estão na mesma página. Será uma prioridade nas primeiras semanas da minha presidência voltar à mesma página com nossos aliados”, comentou. Biden explicou ainda que o foco estará em “progredir contra as práticas abusivas da China”, como roubo de propriedade intelectual, dumping, subsídios ilegais e transferência de tecnologia por empresas que se instalam no gigante asiático.

Durante a entrevista concedida ao colunista do The New York Times, Thomas Friedman, o democrata afirmou ainda que pretende agir de forma diferente de Trump no que diz respeito ao Irã. Em 2018, o atual governo se retirou do pacto nuclear com a nação do Oriente Médio, que também tem quebrado o acordo enriquecido urânio em quantidades acima do permitido, além de fazer uma série de ameaças aos Estados Unidos. “Em conversas com nossos parceiros, vamos negociar novos acordos para fortalecer e estender ao longo do tempo as restrições nucleares ao Irã e seu programa de mísseis”, pontuou Biden.


Fonte: Jovem Pan

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