‘Boca Aberta’ xinga e chama relator de sua cassação para briga: ‘Ordinário, cafajeste’

Intimidação aconteceu após o deputado Alexandre Leite solicitar a retirada do processo de cassação da pauta do colegiado

O deputado federal Emerson Petriz (PROS), conhecido como Boca Aberta, ofendeu o relator do seu processo de cassação no Conselho de Ética da Câmara após sessão nesta quarta-feira, 15. O parlamentar responde por agressão ao também deputado Hiran Gonçalves (PP) e pela invasão de uma unidade de saúde de Londrina. O relator do caso, Alexandre Leite (DEM) pediu a perda do mandato do colega em agosto. Porém, dois dias depois, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou a cassação do diploma de Boca Aberta, o que impede que o político conclua o mandato. Por isso, Leite solicitou a retirada do processo da pauta do colegiado. “O processo corre agora em âmbito administrativo na corregedoria da Casa e apenas carece de determinação da Mesa a perda do mandato do senhor Emerson Petriz (Boca Aberta). Não há justificativa, portanto, a continuidade desse processo no âmbito deste conselho.”

Com a decisão de Leite, o deputado Emerson Petriz afirmou que cabe recurso na decisão do TSE e passou a ofender o colega. “Envolvido em várias e várias irregularidades, rachadinha, dirigiu bêbado, bateu em um motoqueiro. Está tudo aqui, vamos falar hoje, vamos lavar, senhor presidente, o relatório mentiroso que ele fez contra mim”, disse. O Conselho de Ética acatou o pedido de retirada do caso da pauta. Após o fim da reunião, o deputado Boca Aberta seguiu o relator pelos corredores da Câmara. Vídeos feitos pela assessoria de Alexandre Leite mostram Petriz chamando o colega de “cafajeste”, “vagabundo” e “ordinário”. “Você não tem vergonha na sua cara não? Você não tem vergonha não? Seu ordinário, cafajeste. Vamos para o pau ali do plenário. Seu irmão, aquele vagabundo, drogado, que gosta de bater em mulher. Foi expulso de casa, foi expulso de casa. Tira a mão de mim, minha senhora. Vai defender vagabundo?”, disse Boca Aberta. Ele precisou ser contido pela Polícia Legislativa.


Fonte: Jovem Pan

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