Em conversa com jornalistas em frente à embaixada do Brasil em Roma, onde está devido à reunião do G20 (grupo dos países com as maiores economias do mundo), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou os movimentos recentes da Bolsa de Valores brasileira e assegurou ter um “plano B” caso a PEC dos Precatórios seja rejeitada na Câmara. O governo federal espera parcelar as dívidas da Fazenda para abrir um espaço no Orçamento e, assim, conseguir turbinar o Auxílio Brasil, substituto do Bolsa Família. “O valor médio do novo programa social será corrigido em 17,84% já neste mês de novembro. Em dezembro, após a aprovação da PEC dos Precatórios, o governo pagará um complemento que garantirá a cada família, até dezembro de 2022, o recebimento de pelo menos R$ 400 mensais”, informou o Ministério da Cidadania, em nota publicada na sexta-feira, 29.
Ou seja, o Palácio do Planalto já conta com a aprovação da PEC no Congresso. “A opção que está sendo discutida no Ministério da Economia é o texto PEC”, declarou o novo secretário especial de Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago. No entanto, a votação em plenária já foi adiada seguidas vezes e deixou o governo de orelha em pé. Uma força-tarefa foi montada para tentar conquistar os 308 votos necessários para a aprovação da proposta. Mesmo que ela passe na Câmara dos Deputados, não há certeza alguma de que repetirá o desempenho no Senado. Bolsonaro, porém, mostra-se tranquilo. “Sou um paraquedista, sempre tenho um paraquedas reserva comigo”, declarou. “Quem raciocina e tem inteligência, sempre tem um plano B”, acrescentou, sem especificar qual é sua alternativa.
Fonte: Jovem Pan