O presidente Jair Bolsonaro (PL) relembrou nesta quinta, 3, em transmissão nas redes sociais, os casos de corrupção ocorridos na Petrobras durante os governos de Lula e Dilma Rousseff, do PT. Pré-candidato a disputar a eleição presidencial de 2022 contra o próprio Bolsonaro, Lula afirmou nesta quinta que mudará a política de preços da estatal para evitar aumentos dos combustíveis caso seja eleito, o que levou o atual mandatário a culpar os desvios como parte integrante dos altos preços. Bolsonaro ainda citou a Venezuela como exemplo de outro governo de esquerda que deu errado. “O endividamento da Petrobras de 2003 a 2015, fruto de desvios, de obras e projetos mal feitos, chegou na casa dos R$ 900 bilhões. E quando se fala em certas pessoas que querem voltar a cometer o mesmo erro do passado, você está pagando a conta. Se você coloca combustível no seu carro, está pagando a conta. Ano passado, foram pagos R$ 100 bilhões, e falta muito ainda. Há pouco tempo, na Venezuela, o preço dos combustíveis [estava] lá embaixo. A Venezuela tem a maior reserva de petróleo do mundo, tem uma das maiores reservas de ouro do mundo, e o povo de lá está fugindo da fome e da miséria. Se juntar Petrobras, BNDES, Caixa, dá quase R$ 2 trilhões ao longo de 14 anos. Você está pagando a conta. Quer pagar de novo?”, questionou Bolsonaro aos espectadores.
Em outro ponto da transmissão, Bolsonaro afirmou que o ministro da educação, Milton Ribeiro, assinará nesta sexta, 4, o decreto que concede aumento de 33,24% no piso salarial dos professores da educação básica, e criticou notícias de que os prefeitos haviam afirmado que não poderiam conceder esse aumento. O presidente ainda informou que percorrerá a ferrovia Norte-Sul de trem, como forma de demonstrar o ‘ressurgimento do modal ferroviário’ no Brasil. A live teve a presença de Marcos Heleno Guerson, presidente do Inmetro, que aproveitou para falar do processo de criação da tomada de três pinos e da tentativa de flexibilizar regras para funcionamento de empresas, de forma a desburocratizar e facilitar empreendimentos no Brasil.
Fonte: Jovem Pan