O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, prometeu que o governo do Brasil manterá a ‘postura combativa’ na COP26, a conferência global do clima que começará no próximo domingo em Glasgow, na Escócia. A intenção é garantir que o país seja ‘remunerado’, ou seja, receba dinheiro dos países desenvolvidos, para manter a Amazônia de pé, através das ‘armas da diplomacia’. “Praticamente 50% do país é o bioma amazônico. Se temos que manter 80% desse bioma intacto, não só pela nossa legislação, mas também para cooperar com o restante do mundo, impedindo essa mudança drástica no clima, são dez Alemanhas que temos que preservar. Acho que deve haver uma negociação no sentido de o país ser compensado por realizar esse trabalho em prol do restante da humanidade”, afirmou Mourão a correspondentes estrangeiros.
Na última segunda, 25, o governo lançou um programa para ‘crescimento verde’, visando fomentar iniciativas sustentáveis com as metas de atingir “a redução de emissões de carbono, a conservação florestal e o uso nacional de recursos naturais com a geração de emprego verde”, segundo o Ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite. O Brasil se comprometeu a alcançar a neutralidade nas emissões de carbono até 2050, ou seja, a obter o equilíbrio entre o que emite e o que absorve, e a zerar o desmatamento ilegal até 2030. No entanto, o governo Bolsonaro é constantemente criticado pelo crescimento na área desmatada na Amazônia desde 2019.
Fonte: Jovem Pan