O corpo do prefeito de São Paulo, Bruno Covas, que morreu na manhã deste domingo, 16, no Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista, será levado para o Edifício Matarazzo, sede da Prefeitura. Às 13 horas, uma breve homenagem será feita ao político, no hall do prédio, por familiares e amigos próximos. Em seguida, o carro aberto com o corpo do prefeito seguirá, em cortejo, algumas das principais vias do centro de São Paulo até a Avenida Paulista. O percurso passará por pontos importantes da cidade, como o Viaduto do Chá, o Largo do Paissandu e as avenidas São João e Ipiranga, além da Rua da Consolação. Na Prefeitura, a entrada será absolutamente restrita aos poucos convidados da família “para não gerar em hipótese alguma aglomeração, por conta das restrições sanitárias impostas pela pandemia”. Ele vai ser sepultado na cidade de Santos em cerimônia restrita à família.
A equipe de Covas pede, em respeito às regras sanitárias e aos familiares, que as pessoas não se dirijam até a sede da Prefeitura e ao local do sepultamento. Por conta disso, vai ser disponibilizado um link para que a cerimônia no Palácio Matarazzo seja acompanhada através do Youtube. O prefeito licenciado de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), morreu aos 41 anos neste domingo, 16, às 8h20. Desde o início deste mês, Covas estava internado no Hospital Sírio-Libanês, localizado na região central da capital paulista, para tratar um câncer no sistema digestivo, com metástase óssea.
Ao ser hospitalizado em 2 de maio, foi descoberto um sangramento interno causado por uma úlcera localizada em cima de seu tumor original. Devido ao episódio, ele precisou ser intubado, mas conseguiu se recuperar. Nesta segunda-feira, 10, ele havia iniciado uma nova etapa de seu tratamento contra o câncer, combinando imunoterapia com terapia-alvo. Divorciado, o prefeito deixa o filho Tomás, de 15 anos. A convivência entre eles foi mantida durante a campanha eleitoral, quando periodicamente o menino era visto ao lado do pai. Ele lutava contra o câncer na cárdia, transição do esôfago para o estômago, desde outubro de 2019.
Fonte: Jovem Pan