Carnaval de rua do Rio de Janeiro tem furtos, assaltos e spray de pimenta

Menor apreendido durante ação da polícia no carnaval carioca

Cariocas e turistas que foram aos blocos de rua no Carnaval fora de época do Rio de Janeiro reclamaram da pouca segurança, sobretudo nos eventos realizados na região central da cidade. Devido ao medo, diversos foliões criaram grupos de WhatsApp para comunicarem furtos e assaltos. O cozinheiro Marcelo Henrique contou à Jovem Pan ter visto pelo menos duas jovens terem o celular furtado. “Uma delas estava digitando, o menino passou e levou. A outra teve a pochete puxada com força. O aparelho estava lá”, descreveu o carioca, morador de Santa Cecília, que foi pular Carnaval em um bloco na Lapa (ambos bairros da região central). Nas redes sociais, pipocaram relatos parecidos de furtos e até roubos (quando há ameaça).

Também houve registros de assaltos nos arredores da Marques de Sapucaí, onde há o desfile das escolas de samba. O humorista Fábio Porchat contou que só não foi assaltado porque os amigos Marcelo Adnet e Marcos Vera, também atores, impediram. Foliões reclamaram da falta de policiamento. A Secretária de Ordem Pública do Rio de Janeiro afirma que colocou agentes de segurança em todas as regiões de cidade e realizou operações para coibir os furtos e roubos. Pelo menos 14 adolescentes foram apreendidos na noite de sexta-feira, 22.

No Aterro do Flamengo, pessoas que foram ao Caetano Virado, um bloco que toca músicas de Caetano Veloso em marchinhas, reclamaram que a polícia utilizou spray de pimenta para dispersar os foliões. Houve reclamação similar na Sapucaí. Após uma briga entre duas mulheres na Avenida Presidente Getúlio Vargas, próxima à Sapucaí, a Polícia Militar interveio e utilizou o spray. O gás chegou ao sambódromo e provocou náuseas em integrantes da Viradouro e da Beija-Flor.

 


Fonte: Jovem Pan

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