Autoridades sanitárias do Chile informaram nesta quarta-feira, 15, que o país reabrirá fronteiras para a entrada de estrangeiros vacinados a partir do dia 1º de outubro. A medida foi justificada por uma queda consecutiva de novos casos de Covid-19. Para entrar no país, porém, é necessário que os visitantes apresentem um teste PCR negativo feito no máximo 72 horas antes do embarque. Além do teste, é necessária a apresentação de um certificado de vacinação do país de origem e a adoção de um seguro médico privado. Além da abertura das fronteiras, o país latino também deixa de impor os hotéis de mobilidade, espaços nos quais todos os estrangeiros eram obrigados a passar pelo menos 72 horas após chegar no país, mesmo que tivessem testado negativo para a doença.
O custo médio dos hotéis, que eram pagos pelos próprios passageiros, era de US$ 400 (mais de R$ 2 mil). A partir de agora, todos os que derem entrada no país precisarão declarar onde ficarão hospedados por cinco dias (se tiverem o passe de mobilidade fornecido pelo governo) ou sete dias (caso não tenham o passe de mobilidade). A decisão também permitirá que cidadãos do Chile ou residentes deixem o país com o passe de mobilidade. A medida vale apenas para adultos. Até o momento, o país tem 87,2% da população adulta vacinada. Ao todo, segundo dados do Our World In Data, 1,65 milhões de pessoas foram infectadas com a doença e 37,2 mil morreram desde o início da pandemia no país.
Fonte: Jovem Pan