A China demonstrou otimismo em relação às suas relações com os Estados Unidos após a chegada de Joe Biden à presidência. Um dia depois da cerimônia de posse do democrata, o governo chinês felicitou o novo líder norte-americano e desejou que o seu mandato seja um sucesso, mencionando ainda sua vontade de que volte existir “respeito mútuo” e “cooperação” entre os países. O aceno à Biden desta quinta-feira, 21, vem acompanhado de críticas ao governo do ex-presidente Donald Trump, que lançou uma espécie de guerra comercial contra a China durante os seus quatro anos na Casa Branca.
“O governo do ex-presidente Trump – e, principalmente, de seu secretário de Estado, Mike Pompeo – quebrou muitas pontes que devem ser reconstruídas. Danificou estradas que devem ser reparadas. Os dois governos devem ter a coragem de ouvir um ao outro e respeitarem uns aos outros. Se ambos estiverem dispostos a consertar, o faremos”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying, ao jornal estatal Global Times. No mesmo dia, o governo chinês impôs sanções contra Pompeo e outros 27 funcionários de alto escalão do antigo governo Trump, que estão sendo acusados de ter violado a soberania do país asiático.
De acordo com o documento, nos últimos anos “alguns políticos anti-China, motivados pelo interesse próprio, preconceito e ódio, não tendo em conta os interesses do povo chinês e americano, planejaram, promoveram e executaram uma série de medidas absurdas que interferiram seriamente nos assuntos internos da China, minaram seus interesses, ofenderam seu povo e perturbaram seriamente as relações bilaterais”. Por esse motivo, os sancionados foram proibidos de entrar na China, Hong Kong ou Macau e todas as empresas que estiverem relacionadas a eles não poderão fazer negócios com o país asiático.
Fonte: Jovem Pan