O secretário da Educação da cidade de São Paulo, Fernando Padula, anunciou mais um avanço no retorno das aulas presenciais no município. Até o final de julho, as salas de aula continuam com ocupação máxima de 35%. A partir do dia 2 de agosto, a capacidade de atendimento será ampliada seguindo as recomendações do governo do Estado com foco em recuperação da aprendizagem e busca ativa de alunos para evitar evasão escolar. O prefeito da cidade, Ricardo Nunes, destacou que, até sexta-feira, 23, 80% do público elegível para vacinação já estará imunizado — o que permite o afrouxamento das regras, apesar dos cuidados de uso de máscara e distanciamento social mantidos. Além disso, todos os servidores da educação já foram vacinados. Hoje, na cidade, a ocupação dos leitos de UTI por Covid-19 está em 52,9% e em 32,1% em enfermaria. Com isso, as aulas do Ensino de Jovens e Adultos (EJA) também vai retornar. Entretanto, o avanço da contaminação pela variante delta acendem um alerta. A cidade já tem oito casos confirmados, o que certifica a transmissão comunitária.
Em agosto, os Centros de Educação Infantil (CEI) vão funcionar com 60% da capacidade e sem revezamento dos bebês e crianças. Já as Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEI) e Escolas Municipais de Ensino Fundamental e Médio (EMEF/M) vão funcionar com a capacidade total, mas com revezamento dos alunos em até duas turmas — respeitando o limite de espaço de cada escola, com distanciamento de um metro e o uso de máscaras. Além disso, a higienização dos ambientes e aferição de temperatura serão mantidos. Foram distribuídas 81.785 máscaras do tipo face shield e 1.650.400 do tipo PFF2 aos profissionais do setor. As turmas do EMEI também devem ter a jornada diária em 30 minutos para adequação de protocolos e limpeza das salas de aula.
Fonte: Jovem Pan