O Chile encerrou nesta segunda, 27, o estado de emergência por conta de pandemia de Covid-19 que durava desde o início de 2020, devido a um declínio acentuado nos números de novos casos e mortes. O estado de emergência permitia ao governo impor toques de recolher noturnos e quarentenas forçadas em distritos duramente atingidos em meio aos piores momentos do surto no país. De acordo com a plataforma Our World In Data, 74,4% dos chilenos já receberam as duas doses das vacinas contra o coronavírus, enquanto 79,2% já recebeu ao menos uma dose. Por conta da veloz campanha de vacinação, o número de novas infecções despencou nas últimas semanas. Também nesta segunda, o Chile estendeu a campanha de vacinação para crianças entre seis e 11 anos de idade, utilizando doses da chinesa CoronaVac.
“Durante os últimos três meses, a situação da saúde evoluiu favoravelmente, com uma redução muito significativa nas infecções, casos ativos, hospitalizações e mortes”, disse o presidente Sebastián Piñera em entrevista coletiva. Com a situação sanitária evoluindo, o governo chileno prometeu relaxar as restrições em vigor, aumentar os limites de capacidade em eventos e espaços públicos e, no início de outubro, reabrir suas fronteiras aos turistas (incluindo brasileiros). O Chile registrou 640 novos casos nesta segunda-feira, com uma taxa de positividade de cerca de 1,08% nas últimas 24 horas. O país também teve oito mortes nas últimas 24h por Covid-19, e a média móvel de óbitos na última semana está em 12. O Chile aprovou o uso de três imunizantes em seu território: CoronaVac, a americana Pfizer e a também chinesa CanSino.
Fonte: Jovem Pan