O prefeito de Salvador, Bruno Reis, anunciou nesta segunda-feira, 21, a possibilidade de realizar o Réveillon deste ano e o Carnaval em 2022. A cidade planeja um evento-teste em julho para avaliar a retomada dos eventos. A capital baiana já está vacinando pessoas a partir de 47 anos e, segundo o prefeito, 48% da população já recebeu a primeira dose. “Maior no segundo semestre para a gente avançar na imunização completa da nossa população. Então estamos bem perto de virar essa página, de sair dessa triste situação que nós nos encontramos. Para isso, precisamos desse esforço final de todos, então faço esse apelo para termos todo cuidado no São João, por isso estamos mantendo as medidas em vigor, mesmo os números caindo”, afirmou. O coordenador de um programa do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas, que auxilia na retomada segura de atividades, o cardiologista Sérgio Timerman destaca que só a vacinação em massa vai permitir a volta das grandes festas. “Primeiro temos que ter mais de 75% das pessoas vacinadas. Precisamos ter uma consciência coletiva das pessoas em relação a evitar aglomerações, manter o quanto possível o distanciamento social e as medidas sanitárias de lavar as mãos ou usar álcool em gel”, afirmou.
Para minimizar os prejuízos do setor de eventos, a Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que prevê socorro aos trabalhadores que atuam no Carnaval e nas festas juninas. Segundo a proposta a União entregará R$ 3 bilhões aos Estados, Distrito Federal e aos municípios para ações emergenciais de apoio ao setor cultural e de serviços ligados diretamente aos eventos. Um dos autores, o deputado Bacelar, diz que os recursos poderão ser usados no pagamento de subsídios, prêmios e na aquisição de produtos. O dinheiro também poderá ser destinado ao pagamento de auxílio emergencial aos profissionais, com três parcelas de R$ 600. O projeto deve ser analisado em breve nas comissões de Cultura, Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça. Como tramita em caráter conclusivo, sem necessidade de passar pelo plenário, poderá seguir direto para o Senado Federal.
Fonte: Jovem Pan