Com pandemia controlada, Nova Zelândia quer começar vacinação em massa só em julho

A primeira-ministra Jacinda Arden justificou que a situação da Nova Zelândia é diferente do restante do mundo

Enquanto países em todo o mundo tentam acelerar as suas campanhas de vacinação contra a Covid-19 para reabrir o comércio e as escolas com segurança o quanto antes, a Nova Zelândia já usufrui de certa normalidade há meses e não tem pressa em relação à sua imunização. Logo após o início da pandemia do novo coronavírus, o governo da primeira-ministra Jacinda Ardern adotou uma estratégia que combinava não só a prevenção da doença como também o rastreamento de casos e o isolamento de cidades inteiras que registravam novos surtos. Com isso, o país de 4,8 milhões de habitantes totalizou 2.501 infecções e apenas 26 mortes por Covid-19. Em entrevista coletiva, Arden afirmou que apesar da Nova Zelândia estar buscando vacinar o mais rápido possível com o imunizante da PfizerBioNTech, o único aprovado no país até agora, não há motivo para correr com esse processo. “Alguns países estão concedendo autorizações de uso emergencial em resposta à emergência de saúde pública que está afetando suas nações. Obviamente, estamos em uma situação totalmente diferente aqui”, disse a primeira-ministra.

O plano do governo neozelandês é imunizar 530 mil profissionais da linha de frente, trabalhadores de hotéis de fronteiras e seus familiares até maio. Depois disso viriam os cerca de 1,7 milhão de idosos e pessoas com comorbidades e só em julho a população em geral. O objetivo é que até dezembro 90% da população já tenha sido vacinada. Como por enquanto só foram aplicadas 41.477 doses, alguns especialistas defendem que a campanha deveria ser acelerada a fim de cumprir a meta até o final do ano. Outros apontam ainda para o risco das novas variantes do coronavírus, que são mais contagiosas e podem estar causando o aumento no número de casos em todo o mundo. E há ainda os que justificam a necessidade de imunizar a população com mais velocidade mencionando a necessidade de retomar o turismo o quanto antes.


Fonte: Jovem Pan

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