Pelo menos 199 pessoas morreram em conflitos tribais em Darfur, no Sudão, país do norte da África, segundo informaram os médicos da região. Os profissionais também pediram a Cartum, capital do país, que encerre o “derramamento de sangue” na região de difícil acesso para recursos humanitários. A guerra no local vem acontecendo desde o início de outubro, quando confrontos com armas automáticas devastaram Darfur. A região também é conhecida por uma guerra anterior, da época do ditador Omar al Bashir, que deixou pelo menos 300.000 mortes e 2,5 milhões de deslocados, segundo a ONU.
Após os primeiros casos de violência em outubro, os episódios evoluíram para confrontos mortais. Em 17 de novembro, pastores que denunciaram furtos de camelos na região montanhosa de Jebel Moun entraram em conflito.No início de dezembro, uma disputa se transformou em uma batalha de armas automáticas na região de Krink. De acordo com a Organização Internacional para as Migrações (OIM), mais de 83.000 pessoas em Darfur foram deslocadas desde outubro. Há cerca de dez dias, a seção local do sindicato dos médicos afirmou que “muitos feridos morreram porque não foram hospitalizados a tempo e os postos das zonas rurais não têm equipamento suficiente.”
*Com informações da AFP
Fonte: Jovem Pan