Copa América: Uruguai expulsa membro da delegação após acusação de assédio sexual

O Uruguai perdeu para a Argentina na última rodada da Copa América

A Associação Uruguaia de Futebol (AUF) anunciou nesta segunda-feira, 21, que expulsou um membro da delegação que está no Brasil durante a realização da Copa América devido a uma acusação de assédio sexual. Sem revelar o nome do integrante, a entidade comunicou que a pessoa retornou à cidade de Montevidéu e chamou o episódio de “repudiável” e “inaceitável”. O Uruguai volta a campo hoje para enfrentar o Chile a partir das 18 horas (de Brasília), em Cuiabá, pela terceira rodada da competição. “A AUF informa que, nesta segunda-feira, desvinculou um funcionário e integrante da delegação presente na Copa América do Brasil, como consequência de uma denúncia por suposto comportamento repudiável e inaceitável”, escreveu. “Uma vez que a pessoa regresse a Montevidéu, será iniciado um processo formal de investigação administrativa, respeitando as garantias do devido processo”, completou.

A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) também se manifestou sobre o caso, afirmando que está atenta aos desdobramentos do episódio. “A Conmebol permanece atenta às resoluções que emanam das autoridades judiciais ou administrativas que lidam com a denúncia e acatará pontualmente o que quer que seja que elas decidam”, salientou a organização. “A Conmebol rejeita e condena firmemente qualquer forma de assédio sexual”, acrescentou a entidade, que está sendo criticada devido ao alto número de infectados pelo novo coronavírus durante a competição.

Confira a nota da Conmebol na íntegra:

Em vista de uma alegação de assédio sexual contra um membro de uma delegação participante da Copa América, a Conmebol manifesta o seguinte:

– A Conmebol permanece atenta às resoluções que emanam das autoridades judiciais ou administrativas que lidam com a denúncia e acatará pontualmente o que quer que seja que elas decidam.

– A Conmebol rejeita e condena firmemente qualquer forma de assédio sexual.

– A Conmebol continuará a trabalhar por um futebol livre de discriminação, violência e assédio e em favor do esporte como instrumento para o desenvolvimento e o crescimento dos indivíduos e das sociedades.


Fonte: Jovem Pan

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