Mais de 1 milhão de doses prontas da CoronaVac chegam nesta terça-feira, 29, ao Brasil, vindas do laboratório chinês Sinovac. A remessa reservada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, vai desembarcar no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Até agora, a maior parte das doses do imunizante chinês aplicadas no país foi produzida pelo Instituto Butantan com IFA vindo da China. Nesta segunda-feira, o governador João Doria ressaltou a boa relação com a país asiático na aquisição de vacinas. “Estamos trazendo mais um milhão de doses da vacina pronta, não vai nem precisar processar nada, porque na semana passada eu sentei com o vice-presidente da Sinovac e disse a ele: Faça um gesto, já que o senhor elogiou tanto o governo de São Paulo e o Butantan, faça um gesto, traga mais um milhão de doses da vacina do Butantan, da CoronaVac para São Paulo. Ele falou: ‘Me dê duas horas que eu preciso falar com Pequim’. Duas horas depois ele falou ‘ok, vamos fornecer mais um milhão de doses'”, contou o governador.
Também esta segunda-feira, a revista científica The Lancet publicou um estudo de fases 1 e 2 afirmando que a CoronaVac é segura e produz resposta imune em crianças e adolescentes de 3 a 17 anos. A pesquisa foi feita com 552 participantes entre outubro e dezembro de 2020, realizado na província de Hebei, na China. De acordo com os resultados, a produção de anticorpos contra o antígeno do coronavírus em crianças e adolescentes foi superior a 96% após 28 dias da vacinação com duas doses do imunizante. Foram observadas reações adversas de grau leve a moderado, e apenas 1% apresentou reação de grau 3. Ao todo, 13% sentiram dor na aplicação e 5% tiveram febre. O presidente do Instituto Butantan, Dimas covas, disse que “os resultados indicam que a vacina é segura também para crianças e adolescentes. Segundo ele, com o avanço das pesquisas, será possível, em breve, atestar a eficácia da CoronaVac nessa população específica. No dia 4 de junho, a China aprovou o uso emergencial do imunizante para crianças e adolescentes nessa faixa de idade. Com a liberação, o país passou a ser o primeiro do mundo a aprovar uma vacina contra a Covid-19 para menores.
Fonte: Jovem Pan