A CPI da Covid-19 inicia os trabalhos da semana recebendo o coronel Helcio Bruno de Almeida, da ONG Instituto Força Brasil. Segundo depoimento do representante da Davati, Cristiano Carvalho, o coronel agendou uma reunião no Ministério da Saúde para a empresa negociar vacinas. No encontro, teria sido discutida a compra de 400 milhões de doses da AstraZeneca. Além disso, o vice-presidente do colegiado, Randolfe Rodrigues (Rede) acusa Helcio de divulgar fake news contra a cúpula da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Helcio Bruno foi autorizado pela ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), a ficar em silêncio nas perguntas em que ele possa se incriminar. Na mesma decisão, a ministra definiu que ele vai ter que dizer a verdade sobre fatos que não o incriminam, já que vai depor como testemunha. Helcio Bruno também vai ter o direito de levar um advogado e conversar com ele de maneira reservada e não pode ser preso no exercício do direito de defesa. Porém, a ministra negou o pedido para que o coronel pudesse faltar ao depoimento. Membros da CPI acreditam que esta deve ser a última oitiva no âmbito do caso Davati, que tem como ponto central um suposto pedido de propina pelo ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, na compra da vacina AstraZeneca.
Fonte: Jovem Pan