Críticos de decretos das armas temem banalização do comércio; PTB diz que debate é enviesado

Nesse caminho está o Supremo Tribunal Federal que, via ministra Rosa Weber, suspendeu trechos dos decretos de armas

A semana que passou foi tomada pela discussão sobre o vigor dos decretos presidenciais que flexibilizam o acesso a armas pela população. A medida feita por Jair Bolsonaro não precisa de aprovação do Congresso, mas parlamentares podem tentar suspender os atos do presidente da República. A oposição apresentou esses projetos, mas o Senado decidiu não votar o tema até que o Supremo tome uma decisão. Nesse caminho está o Supremo Tribunal Federal que, via ministra Rosa Weber, suspendeu trechos dos decretos de armas de Bolsonaro que entraram em vigor na terça-feira.

A assunto divide opiniões. Para Beto Vasconcelos, do Instituto Igarapé, os decretos são inconstitucionais pois generalizam a comercialização de armas de fogo no país de forma desmedida. “E ora, excelências, essa ampliação perigosa, como se tem destacado por inúmeros especialistas, é confirmada também pelo Ipea, órgão do poder executivo, no Mapa das Armas de Fogo das microrregiões brasileiras de 2003, que indicam que o aumento de 1% no número das armas aumenta de 1% a 2% a taxa de homicídios. Quanto mais armas, mais homicídios. Quanto mais armas, mais mortes. Quanto mais armas, mais violência. Quanto mais armas, maior o risco de crimes.”


Fonte: Jovem Pan

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