O treinador Cuca concedeu entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira, 29, e foi extremamente misterioso ao falar sobre a escalação do Santos para a final da Libertadores contra o Palmeiras, marcada para começar às 17 horas (de Brasília) deste sábado, 30. Questionado sobre a equipe que colocará em campo, o comandante do Peixe não garantiu nem Yeferson Soteldo, craque do time que perdeu as últimas duas partidas pois estava infectado pelo novo coronavírus. “Nós tivemos fora o Soteldo duas partidas. Contra o Grêmio. E nas duas eu joguei com Sandry e com o Lucas Braga. Então podemos incluir o Soteldo também, né (na lista de dúvidas)? Muda-se a forma de jogar. Mas não muda a maneira com que o time joga. Forma é uma coisa, o sistema tático. Mas mesmo mudando as peças vamos ter nosso jeito”, disse o treinador santista, sem revelar o time titular – Abel Ferreira, do outro lado, fez o mesmo.
Cuca ainda lembrou os desafios do clube ao longo da temporada, como o atraso de salários, as sanções da Fifa e até o impeachment do ex-presidente José Carlos Peres. “Era natural priorizá-la. A Libertadores era o caminho mais curto que nós tínhamos. Quando peguei o Santos já tínhamos duas vitórias via Jesualdo na competição, e na fase de grupos é meio caminho andado. O Campeonato Brasileiro vai premiar o melhor elenco, não o melhor time. São 38 rodadas, domingo, quarta, com a covid, lesão, suspensão, viagens a todo momento. Se você não tiver 25 jogadores do mesmo nível, você não vai ser campeão”, comentou. “Dentro de todos os problemas que tivemos, não foram poucos, até financeiros… mas ficamos alheios. Tivemos paciência e confiança nas pessoas sem nunca reclamar de nada. Foi difícil, mas criamos um vínculo familiar, e isso nos fez chegar forte. Não é sinônimo de vitória, mas a gente chega forte. Vai estar todo mundo no seu máximo, o Palmeiras também”, completou Cuca.
Fonte: Jovem Pan