De janeiro a dezembro de 2020, oito ministros deixaram o governo do presidente Jair Bolsonaro. Em dois anos de mandato, foram 12 trocas, mais da metade ocorridas neste ano. Saíram Gustavo Canuto (Ministério do Desenvolvimento Regional), Osmar Terra (Ministério da Cidadania), Luiz Henrique Mandetta (Ministério da Saúde), Sergio Moro (Ministério da Justiça e Segurança Pública), Nelson Teich (Ministério da Saúde), Abraham Weintraub (Ministério da Educação), Carlos Decotelli (Ministério da Educação) e Marcelo Álvaro Antônio (Ministério do Turismo). Em 2019, o governo substituiu Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral da Presidência da República), Ricardo Vélez (Ministério da Educação), Santos Cruz (Secretaria de Governo do Brasil) e Floriano Peixoto (Secretaria-Geral da Presidência da República). Foram 12 trocas de ministros em menos de dois anos de gestão. Em meio à pandemia do coronavírus no país, a cadeira da Saúde girou duas vezes. Ao lado do Ministério da Saúde, a Educação também protagonizou uma das maiores danças em 2020. Mesmo sem o status de ministério, algumas pastas, como a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) e a Secretaria Especial da Cultura foram alvos de polêmicas que resultaram em alterações. Veja, abaixo, as principais mudanças do governo Bolsonaro em 2020:
17 de janeiro – Roberto Alvim é exonerado depois de vídeo com inspiração nazista
Roberto Alvim foi demitido da Secretaria Especial da Cultura após a publicação de um vídeo nas redes sociais da pasta em que afirmava que “a arte brasileira da próxima década será heroica e imperativa“. O discurso se assemelha ao do ministro da Alemanha nazista Joseph Goebbels — antissemita radical que comandava a pasta da Propaganda no governo de Adolf Hitler. A publicação causou indignação nos mais diferentes setores da sociedade. Assim, Alvim foi exonerado um dia após a publicação do vídeo. Regina Duarte foi convidada pelo presidente Jair Bolsonaro para substituir Alvim no mesmo dia, mas só aceitou quase duas semanas depois, em 29 janeiro.
Fonte: Jovem Pan