O corpo de Amanda Albach, de 21 anos, foi encontrado enterrado na praia de Itapirubá, entre os municípios de Imbituba e Laguna, no litoral sul de Santa Catarina, na última sexta-feira, 3, após 18 dias desaparecida. Na quinta-feira, três pessoas foram presas pelo crime, incluindo uma amiga da vítima. A Polícia Civil investiga o caso e divulgou as primeiras informações sobre o ocorrido neste fim de semana. No entanto, ainda faltam respostas sobre o assassinato. A jovem morava em Fazenda Rio Grande, no Paraná, e foi ao litoral catarinense para passar o feriado de 15 de novembro. A polícia acredita que o crime tenha sido cometido neste dia, quando ela fez o último contato com a família. Amanda foi a Santa Catarina para comemorar o aniversário da amiga, uma das três pessoas presas por suspeita de envolvimento com o assassinato. Segundo as investigações, a jovem foi morta por um homem com ligação com o tráfico de drogas.
De acordo com o delegado da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Laguna, Bruno Fernandes, o suspeito se sentiu incomodado por Amanda ter contado para outras pessoas que ele teria relações com a venda de drogas e confessou ter atirado duas vezes. “Nesse contexto que predomina em relação ao tráfico de drogas, ele não gostou e essa foi a razão pela qual ele optou por tirar a vida dela”, disse. Em depoimento, o homem contou que obrigou a vítima a cavar sua própria cova com uma pá. Ele também teria a coagido a mandar um áudio para familiares momentos antes do crime, dizendo que voltaria para casa no dia seguinte. Segundo o delegado, a família desconfiou que havia algo errado pelo tom de voz dela. Ainda não está clara qual foi a participação da amiga de Amanda e do outro preso, mas a polícia afirma ter encontrado “incongruências em falas”, levantando suspeitas sobre envolvimento no crime. A identidade dos três detidos não foi divulgada. O corpo de Amanda Albach foi sepultado neste domingo. Ela deixa uma filha de dois anos.
Fonte: Jovem Pan