De volta ao Brasil, Rebeca Andrade elogia decisão de Biles de priorizar a saúde mental

Rebeca acredita que só um físico forte não consegue manter um atleta e destaca a importância do cuidado psicológico

Com muita espontaneidade e bom humor, Rebeca Andrade desembarcou no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, após fazer história nas Olimpíadas de Tóquio. Aos 22 anos, ela foi a primeira atleta da ginástica artística a trazer medalhas para o Brasil. Mesmo com a máscara, deu para ver nos olhos a felicidade que ela carrega trazendo o ouro e a prata no peito. A ginasta, que está entre os cinco atletas olímpicos com mais seguidores nas redes sociais, com 2,5 milhões de seguidores no Instagram, disse que sabe ainda o tamanho da fama que ganhou. “As coisas vão chegando e a gente vai conhecendo com calma, vai se acostumando. Muitas pessoas estão me ajudando a lidar com tudo isso, porque foi um boom que a gente não estava esperando. Mas ao mesmo tempo é muito importante, acho que tenho um ‘poder’ muito grande na minha mão e vou fazer possível para usar da melhor maneira possível.”

Rebeca disse que Paris 2024 não é uma preocupação imediata. Agora, após o ouro, ela vai descansar e focar nas próximas competições. A ginasta do Flamengo afirmou que está orgulhosa de poder representar não só o Brasil, mas sobretudo as meninas que sonham ter um futuro como o dela. Muito madura e consciente, Rebeca acredita que só um físico forte não consegue manter um atleta e destaca a importância do cuidado psicológico. Ela admirou a decisão da ginasta americana Simone Biles, que deixou a competição para cuidar da saúde mental, e conta que faz acompanhamento psicológico desde os 13 anos. “É bem importante para mim. Quando sinto que preciso de algo a mais, que falar com ela não é o suficiente, eu busco na bíblia, medito, faço coisas que me deixam confortável”, afirmou. Rebeca tem uma ligação forte com a música e diz que está sempre ouvindo algo, não só durante os treinos. A ginasta brasileira contou que se não fosse atleta, certamente seria cantora.


Fonte: Jovem Pan

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