Desmatamento ilegal na Amazônia é consequência da pobreza da população, diz Salles

Salles afirmou que o governo Bolsonaro é responsável por trazer melhorias para a população da Amazônia com uma posição ambiental "muito clara"

O ministro do meio ambiente, Ricardo Salles, afirmou que um dos principais fatores para o desmatamento ilegal na região da Amazônia é a pobreza da população e a falta de oportunidades. Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, nesta sexta-feira, 12, Salles falou sobre as expectativas para 2021 e criticou ambientalistas que, na visão dele, esquecem da população. “O principal fator do desmatamento ilegal é a falta de oportunidade, a pobreza da população. O mundo e o Brasil da região Sul, Sudeste e Centro-Oeste deram as costas para a região da Amazônia, para 23 milhões de brasileiros que precisam ter uma oportunidade de emprego, de renda, melhorar o nível econômico, da saúde, educação”, afirmou. Segundo o ministro, muitos defensores do meio ambiente “não se preocuparam em cuidar das pessoas”, que acabam indo procurar “uma maneira de sobreviver”, mesmo que de forma ilegal. “É necessário resolver as razões pelas quais tem desmatamento na Amazônia. Essas pessoas que executam ações criminosas são cooptadas pelo crime porque não tem outra atividade para fazer na região. Cuidando das pessoas estaremos cuidando do meio ambiente.”

Ricardo Salles afirmou que o governo de Jair Bolsonaro é responsável por trazer melhorias para a vida dessas populações com uma posição ambiental “muito clara”. “Fizemos o que vocês não fizeram, olhamos para pessoas da Amazônia. Candidatos, ex-ministros, alguns até que apoiam supostos candidatos, deixaram brasileiros da Amazônia para trás”, disse, citando o marco legal do saneamento, ações para combate aos lixões e proposta de uma “agenda ambiental urbana” como avanços da gestão federal. “Presidente Bolsonaro tem bom discurso ambiental para apresentar nas eleições de 2022”, afirmou o ministro, que também pontuou as medidas necessárias para evitar novas queimadas na região do Pantanal, episódio que causou intensas críticas ao governo federal no ano passado. “Está chovendo pouco, portanto os reservatórios, a parte da região do Pantanal está acumulando pouca água. Não podemos controlar as chuvas, estamos treinando, comprando equipamentos, contratando brigadistas, no ano passado já houve aumento de 3 mil brigadistas temporários, 10 aviões e seis helicópteros. Esse ano ainda mais equipamentos, a nossa parte está sendo feita”, reforçou, citando que é necessária a atuação dos governos estaduais da região para evitar novos incêndios. 


Fonte: Jovem Pan

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