‘Dia D’ e busca ativa fizeram com que mais de 100 mil doses atrasadas fossem aplicadas em SP, diz secretário

Idosos são maior parte dos que têm segunda dose atrasada

Em entrevista ao “Jornal da Manhã”, da Jovem Pan, deste domingo, 20, o Secretário de Saúde da Prefeitura de São Paulo, Edson Aparecido, falou sobre o fechamento temporário de drive thrus para vacinação e sobre o plano de imunização da capital nos próximos meses. Ele lembrou que aqueles que buscam doses remanescentes das vacinas aplicadas nos grupos prioritários devem levar documentos pessoais e comprovantes de residência para entrar na fila, priorizando sempre a ida a postos perto de casa. “A pessoa também pode se inscrever próximo de onde trabalha, mas sempre na Unidade Básica de Saúde. Os drive thrus e os megapostos não cumprem esse papel de fazer o registro das pessoas para a dose da xepa”, afirmou. Segundo o secretário, cerca de duas mil doses remanescentes são aplicadas diariamente e a chamada é feita pela ordem de inclusão na lista.

Com mais de 6 milhões de habitantes iniciando a imunização na capital, o órgão notou um porcentagem de pessoas que não tomaram a segunda dose, maior parte do público com doses atrasadas é formada por idosos que ficaram acamados ou chegaram a esquecer do reforço. “Nós tínhamos até a semana passada 197 mil pessoas que não tomaram a segunda dose, fizemos um esforço, o chamado ‘Dia D’, continuamos a busca ativa, e reduzimos esse número para cerca de 80 mil pessoas, ou seja, diminuímos em 50% aquele contingente de pessoas que não tomaram a segunda dose”, afirmou. Aparecido afirmou que a cidade vive um cenário de ascensão do número de casos, mas com ritmo menos acelerado do que em maio. Ele considerou que a vacinação já causou impacto no cenário epidemiológico da capital, que hoje tem 71% dos leitos de UTI ocupados e 53% das enfermarias cheias. “A gente não pode se enganar, a todo momento você tem um recrudescimento, o número de casos aumenta. Você vê que ontem mesmo mais de 2 mil mortos no país, ultrapassamos 500 mil óbitos em todo o país, então não podemos bobear”, afirmou.


Fonte: Jovem Pan

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