A semifinal de Roland Garros entre Novak Djokovic e Rafael Nadal está sendo visto como promessa de uma grande partida entre os amantes do tênis. A animação, no entanto, não se resume a quem está fora das quadras. Depois de garantir a sua classificação no Grand Slam em Paris, o sérvio assegurou um novo capítulo para uma rivalidade que já tem 57 jogos. O atual número 1 do mundo lidera o histórico de confrontos por 29 a 28, mas o espanhol tem retrospecto amplamente favorável no saibro, com 19 vitórias e apenas sete derrotas.
“Eu provavelmente escolheria o Rafa como o maior rival que já tive na minha carreira. A expectativa pelos jogos contra ele, em qualquer piso ou ocasião, é sempre diferente de qualquer outra. Obviamente é uma semifinal bastante antecipada. Muitas pessoas falaram sobre esse possível embate e aqui estamos. Vamos nos enfrentar outra vez”, disse Djoko. “Cada vez que nos enfrentamos, há uma tensão e expectativas extras. As vibrações são diferentes na hora de entrar em quadra contra ele. Mas é por isso que nossa rivalidade é histórica para este esporte. Tive o privilégio de enfrentá-lo várias vezes”, acrescentou o sérvio de 34 anos. “As rivalidades com ele e (o suíço) Roger (Federer) me tornaram um jogador mais forte e me permitiram entender como preciso melhorar meu jogo para chegar ao nível em que eu realmente estava”.
A semifinal prevista para a próxima sexta-feira pode ser uma revanche em relação à final de 2020. A edição passada foi disputada em outra época do ano, no início de outubro, e com quadras mais lentas e mais pesadas. Apesar de Nadal não ter gostado das mudanças, ele fez valer seu ótimo retrospecto em Paris e conquistou o 13.º troféu na capital francesa. “Tivemos algumas batalhas ao longo dos anos nesta quadra. No ano passado, ele simplesmente dominou a final contra mim. Mas obviamente, as condições serão diferentes na sexta-feira. Espero ser capaz de jogar em alto nível, especialmente como fiz nos dois primeiros sets da final do ano passado”, completou Djokovic.
Fonte: Jovem Pan