O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) criticou a cobrança do uso da máscara para proteger contra o coronavírus. O filho do presidente retornou de Israel nesta quarta-feira, 10, para onde viajou para tratar sobre o spray nasal contra a Covid-19. “Eu acho uma pena que essa imprensa mequetrefe que a gente tem aqui no Brasil fique dando conta de cobrir apenas a máscara. ‘Ah, a máscara, está sem máscara, está com máscara’. Enfia no rabo gente, porra! A gente está lá trabalhando, ralando. Sabe o que é pegar aqui… ‘Ai voou, foi pra Israel’. Chegamos em Israel cinco horas a mais que no Brasil, voo de três escalas. Chega lá você nem toma banho, às vezes, vai direto para os compromissos”, disse o deputado. Eduardo havia sido criticado por ter aparecido em fotos utilizando o equipamento de proteção de forma incorreta, abaixo do nariz.
Em live nas redes sociais, o deputado também explicou sobre o remédio desenvolvido por Israel e se colocou contra o lockdown, adotado por vários governadores para conter a escalada de casos e mortes pela Covid-19 no Brasil. “Achamos que a prevenção é o melhor remédio, mas não nos furtamos de olhar outros remédios, antivirais. Falam que a gente é negacionista, é porque não temos o mesmo baixo nível desses caras. Eu ficaria mal com a minha consciência se baixasse ao nível desses argumentos. Alguma coisa tem que ser feita, a população não pode ser decretada à morte trancada dentro de casa”, afirmou.
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O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, que também integrou a comitiva que foi ao país, ressaltou em discurso feito no domingo, 9, os esforços do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para unir as nações e falou sobre a colaboração entre os países na área de tecnologia. O brasileiro, no entanto, protagonizou uma gafe durante o pronunciamento conjunto com o chanceler do país do Oriente Médio, Gabi Ashkenazi. Ao ser chamado para se posicionar para fotografias ao lado do homólogo, Araújo, que havia tirado a máscara durante sua fala, esqueceu de recolocá-la no rosto e foi repreendido pelo sistema de som ambiente. “Precisamos que seja com a máscara”, disse um funcionário do Ministério de Relações Exteriores israelense. “Ah, sim”, reagiu o brasileiro, que se afastou de Ashkenazi e, aí sim, vestiu a proteção.
Fonte: Jovem Pan