Eleição de 2022 pode tirar do Senado personagens importantes da CPI

A CPI da Covid-19 pode ter sido responsável pela última aparição de destaque de senadores que terão os mandatos encerrados no ano que vem

A CPI da Covid-19, que terá nesta semana a votação do relatório final, pode ter sido responsável pela última aparição de destaque de senadores que terão os mandatos encerrados no ano que vem. Ao todo, 27 parlamentares estão nessa condição, sendo representantes de cada um dos 26 Estados e do Distrito Federal. Eles foram eleitos em 2014 e terão que disputar a eleição de 2022, se quiserem continuar na Casa. São os casos, por exemplo, do presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, Omar Aziz e da senadora Simone Tebet, que teve destaque na comissão e passou a ser cotada como possível candidata à Presidência da República. No entanto, a lista de senadores que perderão o mandato também é formada por Mailza Gomes; Fernando Collor; José Reguffe; Rose de Freitas; Antonio Anastasia; Paulo Rocha; Nilda Gondim; Elmano Férrer; Jean Paul Prates; Dário Berger; Acir Gurgacz; Telmário Mota; Wellington Fagundes e Luiz do Carmo.

Outros parlamentares, como o ex-presidente do Senado, Davi Alcolumbre, também terá que buscar a reeleição, além dos senadores Otto Alencar; Tasso Jereissati; Roberto Rocha; Fernando Bezerra Coelho; Álvaro Dias; o Romário; Lasier Martins; Maria do Carmo Alves; José Serra e Kátia Abreu. O mandato de um senador dura oito anos – o que significa que todos os que foram eleitos em 2018 ainda não vão precisar disputar a reeleição em 2022. Eles podem, inclusive, concorrer a outros cargos no ano que vem, como governador ou presidente da República, sem perder o mandato. A votação para senador é majoritária, ou seja, são eleitos os mais votados de cada Estado e do Distrito Federal. Nas Casas legislativas, não há número máximo de mandatos e os parlamentares podem sempre tentar a reeleição, sem qualquer limitação.


Fonte: Jovem Pan

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