Pouco mais de uma semana após ser escolhido para comandar a pasta da Saúde, o cardiologista Marcelo Queiroga foi empossado como ministro nesta terça-feira, 23, em uma cerimônia discreta no gabinete da Presidência da República. O evento, que não estava incluso na agenda do presidente Jair Bolsonaro, ocorreu sem a presença de convidados ou da imprensa. Algumas horas após a cerimônia, a nomeação do ministro foi publicada em uma edição extra do Diário Oficial da União, assim como a exoneração do general Eduardo Pazuello. Segundo apurado pela Jovem Pan, a discrição da cerimônia foi feita a pedido do próprio Marcelo Queiroga.
Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Paraíba, Marcelo é especialista em cardiologia e tem doutorado em Bioética pela Faculdade de Medicina da Universidade de Porto, em Portugal. Defensor do uso de máscaras e do distanciamento social, o novo ministro tem uma boa relação com Bolsonaro, que o convidou para integrar a diretoria da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) no ano passado. O médico também havia sido cotado para a pasta após a saída de Luiz Henrique Mandetta, em abril de 2020, e também após a saída de Nelson Teich. Na política, Queiroga atuou na equipe de transição do governo Temer para o governo Bolsonaro em 2018. Em seu primeiro discurso após nomeação para o cargo, o médico pediu união com municípios e estados e disse que sozinho “não vai fazer nenhuma mágica”.
Fonte: Jovem Pan