Empresas adotam testagem rápida de funcionários contra a Covid-19

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), testar as pessoas para detectar a presença do vírus é uma medida de caráter estratégico

As empresas estão se adaptando a nova realidade de conviver com a Covid-19. Para isso, muitos empresários resolveram investir parte dos lucros em testagem rápida para identificação de possíveis funcionários – e até clientes – infectados pelo coronavírus. José Maurício Coelho, CEO da C-Pack, uma empresa de embalagens que tem mais de 500 empregados, conta que a medida se tornou essencial quando o número de casos começou a aumentar entre os colaboradores. “Tivemos 102 casos, se não me engano, no total. Nenhum grave, tivemos um caso um pouco mais grave e assim, todos recuperados, acompanhados em casa por médicos, o nosso plano de saúde, a nossa área de saúde e segurança ocupacional, que fez o acompanhamento”, afirmou, destacando que a testagem rápida é um investimento.  “É uma medida protetiva, é claro. Mas em primeiro lugar para garantir a saúde das pessoas.”

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), testar as pessoas para detectar a presença do vírus é uma medida de caráter estratégico, já que os exames permitem que autoridades de saúde monitorem a circulação do coronavírus. Por isso, o Instituto de Coalizão Saúde, em uma parceria com o governo do Estado de São Paulo, criou uma plataforma de incentivo às empresas. O presidente da entidade e também presidente do Conselho de Saúde do Hospital Albert Einstein, Claudio Lottemberg, explica que a luta contra o coronavírus é diária e as empresas precisam entender isso. “A grande vantagem que tem é demonstrar, de maneira documentada, esse compromisso com algo que, de certa maneira, cria condições para as pessoas poderem continuar trabalhando. Muito mais do que algo que dá um reconhecimento para aquelas que tem responsabilidade coletiva e, portanto, as empresas que fizerem isso vão estar cadastradas recebendo essa certificação por parte do Instituto Coalizão de Saúde”, pontua.


Fonte: Jovem Pan

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