O skate foi o esporte mais comentado no final de semana. A estreia da modalidade nos Jogos Olímpicos e as medalhas de prata de Kelvin Hoefler e Rayssa Leal no skate street viraram assunto no país e bombaram nas redes sociais, mas o que mais chamou atenção foi o comentário de Letícia Bufoni no Instagram depois da vitória do santista Hoefler. A skatista explicou em uma série de vídeos o porquê não parabenizou o colega de seleção pela conquista. Segundo ela, Kelvin não gosta de ‘dar rolê’ com a galera e não é muito enturmado. Ela, inclusive, contou que a Confederação Brasileira de Skate é bloqueada das contas de Hoefler. “Um exemplo grande é que a CBSK, que é a confederação de skate, não pode nem marcar ele, porque ele bloqueou a CBSK”, disse Bufoni. Pouco depois, Kelvin postou um stories com o fisioterapeuta da delegação e o skatista Giovanni Vianna e escreveu “Jantando com a família”, marcando a CBSK. De acordo com a Folha de S. Paulo, Kelvin bloqueou a federação depois do veto à ida de sua esposa, a fotógrafa Ana Paula Negrão, para Tóquio.
Durante a prova do street masculino, Kelvin não teve apoio técnico na pista como Rayssa e Letícia tiveram no dia seguinte, e foi orientado apenas pela amiga Pâmela Rosa e pela esposa pelo telefone. O comportamento também gerou especulações. Segundo o blog ‘Olhar Olímpico’, o mal-estar de Kelvin e Pâmela com a CBSK vêm de alguns meses, quando a confederação não autorizou a participação da dupla no X-Games antes das Olimpíadas, mas deixou que Bufoni competisse. Ela venceu o campeonato e ganhou uma quantia considerável de dinheiro, o que irritou os outros atletas. Após a conquista da medalha de prata, o pai de Hoefler publicou um comentário na página da CBSK no Instagram criticando o tratamento dado ao seu filho. “Será que agora vocês vão respeitar meu filho ou vão continuar a menosprezar ele? É nítido o que vocês estão fazendo. Essa medalha de prata representa todo esforço e dedicação dele. Vocês deveriam ser mais imparciais. É uma vergonha o que fazem com meu filho”, escreveu Enéas Rodrigues.
Fonte: Jovem Pan