Espera maior por UTIs aumenta pressão sobre médicos e tem impacto direto na saúde de pacientes

O Hospital Emílio Ribas, na capital paulista, por exemplo, opera sem vaga disponível

A cada dia um novo número recorde de internações revela o avanço da pandemia em São Paulo. Ela também muda de cara: segundo especialistas, a faixa etária abaixo de 40 anos vem crescendo. Outro dado ainda mais preocupante é que esses pacientes estão permanecendo mais tempo internados, justamente num momento em que a capacidade hospitalar dá sinais de alerta. O Hospital Emílio Ribas, na capital paulista, por exemplo, opera sem vaga disponível. Todos os leitos de UTI estão ocupados.

Segundo o chefe da UTI do hospital, o infectologista Jaques Sztajnbok, a espera impacta diretamente no tempo em que o paciente vai precisar da terapia intensiva. “Pacientes que tem sido admitidos mais graves têm ficada um tempo mais prolongado. Se esses pacientes são admitidos com quadros menos severos, eles acabam tendo uma permanência menor. O que acontece é que em uma situação que o número de vagas está limitado, se acaba havendo uma seleção para os pacientes mais graves. E isso decorre que eles ficarão mais tempo internados.”


Fonte: Jovem Pan

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