Os Estados Unidos informaram nesta quarta-feira, 03, que vão começar a entregar vacinas contra a Covid-19 diretamente às farmácias do país. Segundo informações da Casa Branca, a distribuição terá início a partir de 11 de fevereiro. Na primeira fase, considerando as restrições de abastecimento, o governo enviará imunizantes para 6,5 mil estabelecimentos. No entanto, a ideia é aumentar a oferta e distribuir para 40 mil drogarias. O farmacêutico e doutor em biotecnologia da USP de Ribeirão Preto, Gustavo Alves, explicou que a ideia trará importante contribuição para o país. No entanto, no Brasil, para implantar a iniciativa é preciso de autorizações legais e infraestrutura.
“O que é importante apenas lembrar é que esse processo de vacinação não é simplesmente abrir o fracos, espetar e aplicar, tem toda uma questão de preparo e infraestrutura. A farmácia precisa ter um farmacêutico habilitado não só pela formação superior, mas habilitado para fazer vacinação, reconhecer as características que a vacina precisa ter para ser estocada. As entidades são favoráveis, mas precisamos estar atentos para que o local que seja cadastrado e utilizado para a vacinação esteja plenamente de acordo”, disse. Segundo dados de 2019 do Conselho Federal de Farmácia, o Brasil conta com quase 89 mil farmácias e drogarias, o que poderia ser um grande auxílio aos cerca de 40 mil postos de saúde brasileiros aptos a vacinar a população.
Fonte: Jovem Pan