Os Estados Unidos retiraram de uma de suas listas de empresas comerciais mal vistas a Xiaomi, do ramo da tecnologia, depois que um tribunal americano ordenou que a companhia asiática deixasse de ser designada como uma “empresa das forças armadas comunistas chinesas”. Em breve nota oficial emitida nesta quinta-feira, 27, o Departamento do Tesouro explicou que a Xiaomi tinha sido rotulada dessa forma pelo Pentágono em 14 de janeiro, nos últimos dias do mandato do ex-presidente Donald Trump, o que levou à sua inclusão em uma relação de empresas mal vistas pelos EUA e com as quais os americanos não podem realizar transações. Entretanto, após uma decisão de um tribunal federal no Distrito de Columbia na última terça, o nome da companhia foi removido. A corte considerou a decisão de Trump “arbitrária e caprichosa”.
Em fevereiro, Xiaomi processou o governo americano por ter sido colocada na lista. Em março, o tribunal já havia concedido uma isenção preliminar. A Xiaomi é um dos principais fabricantes mundiais de telefones celulares, e sua principal concorrente no mercado chinês, a Huawei, ainda luta para deixar a relação de mal vistos pelos EUA. Trump assinou uma ordem executiva em novembro, que entrou em vigor em janeiro e vetou os investimentos do país em várias empresas chinesas, incluindo Xioami e Huawei, por supostamente apoiarem os esforços do aparelho de inteligência, militar e de segurança de Pequim. A lista é diferente da elaborada pelo Departamento de Comércio, que proibiu os laços da Huawei e outras empresas tecnológicas chinesas com fornecedores americanos devido a potenciais ameaças à segurança nacional.
Fonte: Jovem Pan