Um estagiário do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) foi apreendido após confessar ter furtado celulares retidos na Operação Favorito, um desdobramento da Lava Jato. O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) informou que não houve mandante para o roubo e que os dados dos aparelhos já tinham sido extraídos antes do furto. O órgão afirmou que não houve perda de informação que prejudicasse a investigação original. “Posteriormente, foi solicitado ao Juízo que fossem extraídos novos dados contidos no aparelho após o furto (inseridos após o terceiro comprar do receptador), para instruir nova investigação em curso sobre organizações criminosas especializadas no roubo e receptação de celulares, já que, como dito, a extração dos dados que estavam no aparelho quando da sua apreensão já havia sido feita”, informou o MPRJ. Os celulares foram recuperados e o estagiário foi desligado da instituição. Os aparelhos eram provas apreendidas na Operação Favorito, que mirava contratos suspeitos da Saúde do Rio durante a pandemia de Covid-19. Entre os denunciados na ação estão o ex-deputado Paulo Melo, o empresário Mário Peixoto e outras 15 pessoas.
Fonte: Jovem Pan