A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos decidiu nesta quinta-feira, 4, sancionar a republicana Marjorie Taylor Greene, que ocupa um assento na casa. Um total de 230 deputados, incluindo 11 republicanos, votaram a favor dela ser punida por ter defendido teorias da conspiração no passado, enquanto 199 dos seus colegas do Partido Republicano se colocaram contra a medida. A ativista conservadora, que foi eleita pelo estado da Geórgia, chamou atenção por ter demonstrado publicamente o seu apoio ao QAnon. O grupo de extrema-direita, que esteve envolvido na invasão ao Capitólio, defende que o ex-presidente Donald Trump trava uma batalha secreta contra pedófilos adoradores de Satanás do alto escalão do governo, do mundo empresarial e da imprensa. Antes da Câmara dos Deputados começar a votação, Greene expressou arrependimento por ter acreditado nessas ideias. “Fui levada a acreditar em coisas que não eram verdade. E eu absolutamente lamento isso. Mas a mídia é tão culpada quanto a QAnon por promover mentiras”, afirmou.
Marjorie Taylor Greene também voltou atrás em alegações que tinha feito no passado de que ataque terrorista de 11 de setembro foi encenado, assim como alguns tiroteios em escolas dos Estados Unidos. No entanto, essas não foram as únicas polêmica em que a republicana esteve envolvida. Apoiadora ferrenha de Donald Trump, ela já defendeu que muçulmanos não devem trabalhar no governo, que os negros são “escravos” do Partido Democrata e que os brancos são o grupo mais reprimido do país. Além disso, a ativista conservadora já acusou Hillary Clinton de estar envolvida em uma quadrilha de pedofilia e mutilação infantil.
Fonte: Jovem Pan