30 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford estão paradas nos Estados Unidos, que ainda aguarda o resultado dos testes clínicos desse imunizante. Enquanto isso, mais de 70 países que já autorizaram o seu uso sofrem com a limitada oferta dessas vacinas no mercado. Por isso, o destino das “vacinas de Oxford” adquiriras pelo governo norte-americano vem sendo assunto de um debate intenso na Casa Branca, que discute se elas devem ser enviadas ou não a nações mais necessitadas. Segundo uma reportagem publicada pelo jornal The New York Times nesta quinta-feira, 11, as autoridades dos Estados Unidos levantaram a possibilidade de enviar os imunizantes ao Brasil, que está vivendo o seu pior momento na pandemia do novo coronavírus.
No entanto, o Brasil concorre com a União Europeia e o Reino Unido para receber as 30 milhões de doses. A própria AstraZeneca interferiu no assunto pedindo que os Estados Unidos “emprestasse” as vacinas que estão em sua posse à União Europeia, onde a farmacêutica não conseguiu cumprir com os prazos de entrega que haviam sido estabelecidos inicialmente. Os atrasos vem gerando tensão entre o bloco e a empresa. Por enquanto, no entanto, a solicitação foi negada pelo governo de Joe Biden, que deve estar pesando na balança também o fato de ter prometido que o todos os adultos dos Estados Unidos poderão receber a vacina a partir de maio. A meta é permitir que os norte-americanos possam se reunir e celebrar o feriado nacional de 4 de julho, Dia da Independência.
Fonte: Jovem Pan